quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Buscando um novo caminho.


Era uma nova viagem. Uma viagem despreocupada. Ela só estava tentando conhecer o mundo. Conhecer o outro lado do mundo. Fazia pouco tempo que ela começou a ver aquela paisagem pela aquela janela...
Ela já tinha visto uma paisagem parecida... E também tinha gostado da paisagem anterior. Mas um vendaval destruiu toda visão da paisagem antiga, destruiu também os sonhos que ela sonhava; então ela resolveu, depois de muito tempo, viajar de novo; e foi quando se viu vivenciando tudo no mundo novo...
No começo a nova viagem era só um passeio para se distrair, mas percebeu, depois de muito caminhar, que aquele tal passeio seria talvez uma viagem tão importante quanto a anterior e dessa vez mais duradoura, longa e ela não estava sentido medo...
            Ela não estava com medo de se perder... Não estava com medo não voltar... Ela simplesmente continuou caminhando naquela estrada que mostrava flores e pássaros... Não pensou em voltar para casa nem tão cedo. Ela só queria que a viagem desse a ela alegria, a coragem de continuar seguindo; e ela encontrava vestígios de forças para seguir, encontrava vestígios de força naquela mesma estrada, que tinha pássaros e flores...
Passou por lugares escuros que duraram horas, passou por lugares que deram medo. Mas via, por todas as partes, pétalas de rosas que a incentivavam a continuar...  Precisou passar por pedras no caminho.
Até que veio uma tempestade... Apareceu um grande vendaval e acabou por levar todas as pétalas de rosas... Todos os pássaros foram embora... Todas as flores foram destruídas. Chegou a um ponto que ela não conseguia mais. Não conseguia mais ver o brilho do sol, o cheiro das flores, nem ouvir o canto dos pássaros; tudo se tinha ido... As marcas da alegria que ela buscava e a coragem também já não eram mais sentidas.
Tudo foi embora... tudo mais uma vez desapareceu. Desapareceu com a tempestade, com o vendaval. Não vou dizer que mais uma vez ela parou de sonhar. Não vou dizer que ela parou para chorar. Mas ela chorou. Chorou por sentir a ausências da magia que a guiava.
Ela ainda não voltou para casa. Ela ainda está no meio da estrada. Está imaginando se ainda pode ouvir ali, um canto de um pássaro ou o cheiro exalante de uma flor ou uma pétalas caída de uma rosa. Talvez a magia daquela paisagem só tenha se escondido um pouco, ela não sabe... Ela vai voltar para casa pelo mesmo caminho... Só que agora no sentido contrário...

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"Enquanto Eu tiver perguntas e não haver respostas... Continuarei a escrever"

- Clarice Lispector.

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Meu mundo infinito particular:

Eu, somente eu
Escrito por mim sozinho
Ninguém mais do que eu
Minha voz, sou eu sozinho

De fato é difícil conviver assim
Com tudo aquilo que eu quero de mim
De fato é pesado ter que aceitar
Toda a realidade que sinto no ar

Por isso a poesia não me abandonou
nunca Me deixou
Por isso a poesia não me abandonou
nunca me deixou - A Poesia e Eu #Catedral.


Música e poesia, uma combinação perfeita para que eu entre nesse meu mundo particular, onde a natureza faz rimas só pra mim, e eu vivo infinitas possibilidades.

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